O Cinema está a tua espera


Atividade que decorreu no dia 30 de abril,na Casa da Cultura de Santa Comba Dão, em que estiveram presentes os alunos do 8ºF, 10ºO/P e 10ºH/I. 

Fazendo parte do projeto PNC (Plano Nacional de Cinema), é uma iniciativa conjunta da Presidência do Conselho de Ministros, através do Gabinete do Secretário de Estado da Cultura, e do Ministério da Educação e Ciência, pelo Gabinete do Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, operacionalizada pela Direção‐Geral de Educação (DGE), pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA) e pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema (CP‐MC). 
O PNC afirma‐se num quadro alargado de valorização da literacia para os media e de promoção do conhecimento de obras cinematográficas e audiovisuais, enquanto instrumentos de expressão e diversidade culturais, de afirmação da identidade nacional e da promoção da língua e da cultura portuguesas. Estando efetivamente previsto como um plano de literacia para o cinema e de divulgação de obras da produção cinematográfica nacional e mundial junto do público escolar, pretende despertar nos jovens e nas comunidades educativas o hábito de ver e valorizar o cinema enquanto arte e património cultural.

Os alunos assistiram ao filme "Adeus Pai", de Luís Filipe Rocha e a uma curta-metragem de Abi Feijó, "Os Salteadores" (1993), um desenho animado a grafite sobre papel baseado no conto homónimo de Jorge de Sena é uma ficção política que nos lembra um episódio doloroso da história recente de Portugal.



Género: Drama 

Duração: 85 m 
Ano: 1996 | Data da Estreia: 20-12-1996 
Sinopse: 
Filipe é um jovem de 12 anos, solitário e introvertido, ignorado pelo seu pai, Manuel, um ambicioso e bem-sucedido homem de negócios. Uma noite, inesperadamente, o sonho de Filipe torna-se realidade. Manuel entra no quarto do filho e anuncia-lhe que vão os dois juntos e sozinhos, passar as férias grandes a um local mágico e fabuloso: os Açores. Não é só para Filipe – que, aos 13 anos, consegue realizar o sonho de conhecer melhor o pai, Manuel, numa fantástica viagem aos Açores. É também para a dona da pensão, às voltas com o retrato do pai, de quem não se lembra, omnipresente na parede da sala; e para os novos amigos do adolescente, que vão cruzar o oceano em busca do progenitor. Cada personagem de “Adeus, Pai” tem o seu próprio pai por resolver. E Filipe nem sequer é dos que se safam pior. A surpresa de ver o pai chegar-lhe à cama, dizendo que vão de férias juntos – pela primeira vez na vida; a primeira desilusão quando, à chegada, o pai compra um monte de jornais; as confissões e intimidades; as brincadeiras e disparates de ambos no cenário onírico dos Açores. Mas se tudo isto é um sonho tornado realidade para o rapaz de Lisboa, às vezes a realidade prega-nos partidas que se evitam sonhando.